quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mais uma a menos de cinco aéreos...atum á Fábio

Esta é rápida, fácil e para quem gosta de massa...muito boa!
Acho eu..pelo menos a malta aqui de casa, não me deixou comer, apenas provar - que é o melhor elogio que se pode ter.
Digo eu...

Assim, num wok deita-se um pouco de azeite, 2 cebolas e 3 dentes de alho, finamente picados.
Faz-se o refogado, em lume brando, para não queimar a cebola e quando estiver loira, adiciona-se o tomate( 1 lata de tomate sem pele) e mexe-se amiúde, para não pegar.

Abre-se uma garrafa de vinho, tinto, bebe-se um golinho a acompanhar aquele pedaço de queijo que sobrou..

Entretanto, põe-se uma panela com agua e sal ao lume e quando estiver a ferver, mete-se a massa a cozer( eu usei os cotovelos médios).

No wok, refresca-se o molho com uns golpes de vinho branco e junta-se duas folhas de louro e um pouco de sal.
De seguida, adiciona-se o atum, escorrido, e envolve-se bem.

Quando a mistura estiver homogénea, adicionar a massa( previamente escorrida) e voltar a envolver tudo.

Decorar com cebolinhas e azeitonas, retira do lume e servir.

E , pelas contas que eu fiz, fica a menos de cinco euros com toda a certeza, uma refeição para quatro pessoas.( Bem, três, porque tal como já disse, eu quase não lhe toquei...)

Bom apetite.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Vamos tentar fazer tacho para 4 com menos de 5 Euros?!

Tenho andado a pensar nisto, e acho que vale a pena tentar.
Mas comida a sério, nada daquelas patranhas que tenho visto em alguns livros de culinária para tempos de crise - essa, que a comam eles!!

Vou tentar, ou melhor, vamos tentar cozinhar refeições completas para 4 pessoas com cinco euros ou menos de ingredientes. O gás ou a electricidade para a confecção ficam de fora!

E, para que se esclareça desde já e não se estranhe depois, a base da nossa cozinha é composta por: Azeite, alhos, cebola, coentros e depois o resto!

E a primeira receita logo a abrir, é de Aba de Vaca com batatas assadas no forno.

Assim, e como não devemos passar os ditos 5 aéreos, compramos 1 kg de aba de vaca sem muita gordura mas alta, que envolvemos com uma mistura de alhos picados, sal, massa de pimentão, duas nozes de banha de porco e coloca-se na assadeira sobre uma cama de cebola.
Coloca-se as batatas descascadas e cortadas ao meio, á volta da carne e rega-se com um fio de azeite, mas pouco, porque já se utilizou a banha e a própria carne tem gordura.

Cobre-se tudo com salsa, e rega-se com um golpe de vinho branco.
Não esquecer de por um pouco de sal nas batatas.
Ah, falta claro, as duas ou três folhas de louro, a pimenta preta e tapar a assadeira com papel aluminio ou prata.

Levar ao forno pelo menos, 50 minutos e verificar os temperos.
Destapar e deixar tostar a carne.
Servir de imediato.

A malta também gosta de fazer um arroz, para depois regar com o molho da carne que é fantástico, mas ...aquela cena dos 5€....inviabiliza a coisa.

Mas, se, não ligarem a isso, num tacho metam uma cebola picada, 4 dentes de alho picados também, azeite, louro e ponham ao lume.
Quando a cebola e o alho estiverem alourados, coloquem uma malga de arroz a fritar no estrugido
e envolvam-no! meio minuto depois, sempre a mexer, coloquem duas malgas e meia de água, o sal, mexam e tapem. Se quiserem aprimorar a coisa, quando rectificarem os temperos da carne, retirem alguma da calda desta, e adicionem ao arroz - fica muito bom.

Ok, se calhar passei um pouquinho os cinco euros, mas...tentei.


domingo, 28 de fevereiro de 2010

várias experiências meias tolas ou não...Rojões com castanhas







Ok, esta não fui eu que cozinhei - eu só ajudei o grande Chefe Toni.

E, como tal, fica a foto-reportagem da refeição(zinha) em jeito de homenagem!!!




















































































Resta-me só dizer que ficou muito bom.

Obrigado TT.

Várias experiências meias tolas ou não...Judeu no forno



Para iniciar, eu nem sabia que existia um peixe chamado Judeu!!
Reconheço a ignorância, mas, enfim... es lo que hay!

Mais uma incursão na super-mega-hiper-nano ....superfície e na zona da peixaria, para além dos bichos do costume, reparei no Judeu!?? Que raio, parece atum pequeno!

O preço era convidativo, a vontade de fazer uma comidita diferente também, e vai daí..tunga.
Judeu para o almoço.!!

A preparação inventámos na hora.
Assadeira forrada com folha de papel alumínio sem fugas, coberta com cebola para servir de cama, o peixe recheado com uma mistura de cebola, alho, coentros, salsa e louro.
Sal, no interior e um pouco por cima.
Coberto com um pouco da mesma mistura e regado com um fio de azeite e um pouco de vinho branco.
Sei que dizem que não se deve misturar vinho branco e limão, mas eu reguei tudo com limão e gostei.






Fechámos a assadeira com papel de aluminio e assamos em forno quente durante 50 minutos.

Como gostamos do peixe sem tostar, não destapamos, fazendo com que a carne do peixe não perca a humidade.

Neste caso, é ainda mais importante porque o Judeu tem tendência a ficar seco.

E pronto...não tenho fotos do prato final , mas ficou "fixe".

Várias experiências meias tolas ou não...Espadarte na brasa com limas

Andava eu ás compras num super-hiper-nano...qualquer coisa mercado, sem saber o que comprar para o almoço desse sábado, quando reparei num enorme espadarte fresco.
Uau, não é normal, fresco e assim a cortar a pedido....está decidido, Espadarte pró tacho!

A minha Bê adora peixe e os pequenotes, contrariamente ao que eu esperava, tambem.
Assim sendo, uma "postinha" para os quatro.


A dita com cerca de 1,4 kg, deveria dar!!
E dar, deu...mas se mais houvesse, mais marchava.

Ora bem, tempero, o de sempre - Sal e na grelha.

Mas, em uma caçoila, misturei o sumo de lima com manteiga com que fui pincelando o peixe, durante a grelhadela.
















Acompanhei com batatas cozidas, um molho de alhos, azeite e coentros escaldados, acompanhados com um Douro branco ligeiramente fresco para mim e água para os restantes.

Ah..pão da aldeia para acompanhar e fazer umas "corridinhas de bicicleta" no molho, como diz o meu mais velho.














E assim, se resolveu mais uma agradável refeição de familia.


Várias experiências meias tolas ou não... Picanha na Brasa

Esta onda de tentar ser bom chefe de cozinha anda a dar comigo em doido...se é que eu não sou já, mas enfim.

Há poucos dias deu-me para tentar fazer uma espetada de picanha. Carne pronta, espetos feitos e abacaxi descascado e aí vai disto que se faz tarde.
Só sal na carne, e à parte, num almofariz, alhos esmagados com sal...a familia é pequena mas os gostos são granjolas.
Carvão acesso, forte, e a carne a assar alta para não queimar. O abacaxi ao lado e á medida que ia ficando pronto, ia servindo à prole, que não me dava descanço.
Após cada corte, fininho, pincelava com a mistura de sal e alho e voltava a pôr na grelha, até novo corte.

E assim sucessivamente até acabar a carne...
Resultado, piquei um pouco da carne e do abacaxi, mas almoçar de jeito, nem por isso.
Assim, ficam as fotos para me lembrar como foi, porque da próxima vez que me (nos) apetecer picanha...procuro um restaurante bom.
Ao menos almoço!!




quarta-feira, 7 de outubro de 2009

AÇORDA ALENTEJANA

Esta é sem fotos, mas, na verdade foi feita de "ganas" e como tal, nem deu tempo para tirar fotos.

È Domingo, fim de tarde com as primeiras chuvas a sério. Passei a tarde a "giboiar", que é como quêm diz, sem fazer nadinha e com vários encontros com o meu sofá.

A minha esposa tinha planeado para o jantar uns medalhões de pescada com molho de marisco, mas, verdade verdadinha, não me apetecia nem um bocadinho.(e se ela os faz bem!!)

Vai daí, decidi fazer uma comidita mais levezinha!! Açorda à Alentejana.

Num almofariz, esmaguei meia cabeça de alhos com sal grosso e coentros - sem medo- que cá em casa a malta gosta destes ingredientes, e reguei com azeite.
Num tacho, pus a cozer umas caras de bacalhau demolhadas em água e sal. Depois de cozidas, retirei-as e reservei a agua mas ao lume brando, para a manter a ferver.

Numa terrina, deitei a mistura do almofariz no fundo e á volta enchi com pão velho partido aos bocados (á mão, mas não encher demasiado senão ensopa muito).
Na água da cozedura, escalfei dois ovos que retirei e deitei esta mesma água a ferver em cima dos coentros .

Mexi com cuidado para envolver e enfeitei com os ovos escalfados.

Servi bem quente e ...que bem que nos soube.

Simples, sem grandes trabalhos nem entradas nem vinhos...nada, mesmo nada.
Mesmo á malandro que ás vezes tambem sabe bem.